Cueca vendida por site francês é eleita "pior roupa íntima" por jornal



    


        O Inderwear, um site de roupas masculinas francês, oferece aos seus clientes a String Latéral Flash Bleu Alter, uma cueca azul que se segura ao corpo por apenas uma tira lateral. 
    O site do jornal Huffington Post elegeu a peculiar peça como "a pior roupa íntima masculina de todos os tempos". A cueca é descrita pelo site como "original e ultra-sexy" e custa £ 22, cerca de 66 reais. 
   O importante, neste caso é, se o ítem terá boa aceitação do público masculino, visto que o mesmo zela pelo conforto principalmente ao que se refere a roupa íntima. 
     Vamos esperar! 

O ócio digno - um dos textos mais brilhantes que li na vida.


O Ócio Digno.

                 Ciro Marcondes já citou várias vezes em seus livros que vivemos “a Sociedade Pós-Moderna do Prazer”. Não há mais o “projeto pessoal do trabalho”, apenas uma absorção contínua do que podemos viver e consumir. Curiosamente, nunca estivemos tão entregues às imposições do trabalho, particularmente depois que os telefones celulares, computadores e ‘escritórios-digitais-em-casa’ acabaram com o cartão de ponto. Estamos vivendo um aparente paradoxo da admiração pelo ócio e sua doentia conversão em trabalho. O primeiro, cada vez mais valorizado nos cantores de pagode da T.V., e nos “craques” do futebol, mas condenado no “mundo real”, quando convertido em mais trabalho, realimenta um ciclo que nos escraviza.
            Estamos num tempo de transição quanto aos valores que se tem sobre o trabalho. A nossa cigarrinha do trecho 1 pode agora receber os mais fervorosos aplausos das formigas na “TV-formigueiro”. É um “ócio digno”. A igreja não oferece mais dogmas tão fortes sobre o “sofrimento do trabalho que dignifica” (embora religiões protestantes nos países norte-americanos ainda exerçam grande influência na relação do cidadão com seu trabalho). Aprimoramos a técnica. Produzimos tempo livre. Produzimos “ócio digno”! Poderíamos ter a tão prometida liberdade que a técnica traria (embora Marx tenha sido cético quanto a isso), e agirmos como verdadeiros “pós-modernos”. Poderíamos ser os Eloys de H.G. Wells! Mas não é o que fazemos. Convertemos nosso “ócio digno” em trabalho, “com apenas alguns cliques”. E o pouco que sobra dele é convertido em aplausos aos que “têm mais ócio”. E quando somos nós os “conversores”, agimos com tanta ambição, libertos pela inexistência de “lucro máximo permitido pela sociedade”, que convertemos o ócio dos outros em mais trabalho – portanto mais lucro – usando institucionalizadamente o mito de que o “ócio é ruim”.
         Somos escravos dessa incapacidade de enxergar nosso “lucro de tempo”, fruto da técnica aprimorada, como outra coisa que não “potencial lucro monetário”. Mas como todo escravo tem um feitor, quem é o nosso? Parece existir um “moto-contínuo” que realimenta esse paradoxo: aquele que transforma o “ócio convertido em dinheiro” em placebos para nossas ansiedades pós-modernas de prazer – os produtos de consumo. Eles nascem dessa conversão do “ócio digno” em mais lucro, mais trabalho, e nos alimenta de prazeres materiais. E intensifica também a cobiça, a atitude doentia capitalista, chegando aos extremos de exploração do trabalho infantil e regimes de trabalho semi-escravocratas.

Mas qual seria a solução? O mundo estabelecer o conceito de “lucro máximo”? Juntamente com a técnica, isso nos forçaria a trabalhar menos, e o “ócio resultante” seria visto finalmente com bons olhos. Mas aí estaríamos falando de uma economia planificada, e tangenciando o lado dialético da questão, mostrando que dentro desse paradigma mora o próprio gérmen de sua destruição.
               Nesse instante eu acabo de receber o atestado de trabalho que solicitei à fiscal no início da prova. É curioso pensar como todo ócio precisa ser justificado, ainda que esse ócio seja causado pelo estudo. Vivemos um tipo de escravidão sutil, inconsciente. Uma submissão que me faz recordar de um outro “texto” pós-modernista: Matrix. Por um pouco de prazer consumista vendemos nosso ócio, e aceitamos alimentar o “moto-contínuo” do sistema. Mas às vezes “acordamos”, e não há nenhuma “nave” lá fora para voltarmos e combatermos. Não foi à toa que Durkheim foi feliz em apontar a relação entre a segunda-feira e as  estatísticas de suicídio. Pequenas formigas acordando e percebendo que queriam ser cigarras.


Máquina de costura doméstica é lançada.


        Um instrumento fundamental na indústria da moda é, sem dúvida a máquina de costura. Existem muitas marcas no mercado, boas e ruins, mas você sabe onde elas surgiram?
      Em 1755, um alemão chamado Wiesenthal patenteou uma agulha de ponta dupla - um avanço fundamental. Um francês, Barthélemy Thimonnier,  em 1829-1830 criou uma das primeiras máquinas de costura e em pouco tempo recebeu uma grande encomenda de  máquinas que seriam destinadas a  produção de uniformes para o exército. Começou ainda, a produzir máquinas de costura, porém sua fábrica foi destruída por hordas de alfaiates, que ganhavam a vida costurando à mão. Em 1846, um americano chamado Elias Howe patenteou uma máquina que era usada por um fabricante de carpetes londrino.
      Um único modelo sobreviveu  a destruição e  então Thimmonier resolveu levá-la  de volta  a sua cidade  a pé. No caminho ele exibia a máquina  como  curiosidade e recebia alguns centavos em troca. Em 1845, o sucesso parecia estar de volta, quando recebeu de M. Magin  uma oferta  para  fabricar  seu  último  modelo  em série.
      Construídas inteiramente de  metal, as  máquinas  eram capazes  de dar  200 pontos por  minuto, e  tinham  grandes  possibilidades  de fazer sucesso, mas a  multidão interveio e novamente destruiu  tudo. 
      Isaac Merrit Singer, no ano de 1850, conheceu a oficina de Orson Phelps, uma máquina de costura. Ao analisar cuidadosamente o seu funcionamento, sugeriu modificações que revolucionaram sua fabricação. Em onze dias, estava pronta a primeira máquina de costura realmente eficiente. Singer solicitou uma patente em 1851 e continuou a melhorar sua máquina até sua morte, em 1875, aos 63 anos. 
         Em 1851, Singer fundou a companhia Singer, que inicialmente enfrentou sérios problemas para introduzir seu produto, pois o público não acreditava que a máquina funcionava corretamente. Mas, aos poucos, o produto foi ganhando credibilidade. Isaac Merrit Singer, mecânico de Nova York, obtém em 12 de agosto de 1851, uma patente para a primeira máquina de costura de uso doméstico. Ele conquistaria o primeiro prêmio na Exposição Universal de Paris de 1855. A generalização da máquina de costura transformaria até o modo de se vestir tornando possível a supremacia do ‘prêt-à-porter’ em detrimento do ‘sob medida’. 

         Em 1850, Singer criou uma máquina eficaz e prática, acionada por um pedal e com uma agulha que se movia para cima e para baixo, em vez de correr para um lado e para o outro. Mas ele logo se viu envolvido em processos judiciais por quebra de patente movidos por Elias Howe e outros inventores. A "guerra da máquina de costura" chegou ao fim em 1856, e Singer, um homem de negócios implacável, se estabeleceu de forma dominante e lucrativa. Singer também teve uma vida amorosa complicada, Supõe-se que ele tinha sido pai de 28 crianças. Quando morreu em 1875, seu patrimônio era de mais de 13 milhões de dólares. Sua companhia produziria as primeiras máquinas de costura elétricas em 1889.  
          Hoje, o nome Singer é praticamente sinônimo de máquinas de costura, porém houve outros pioneiros na área antes de Isaac Singer criar a primeira máquina funcional que as pessoas podiam comprar para suas próprias casas. 

“Depois do arado, esta máquina de costura é talvez o instrumento mais abençoado da humanidade.” (Lois Antoine Godey, 1856)”


“Ela é uma das poucas coisas úteis já inventadas. (Mahatma Gandhi, líder hindu, quando na prisão aprendeu a costurar em uma máquina SINGER)”


    Veja algumas das primeiras máquinas feitam em escala industrial:





Veja como é o feito o ponto na máquina de costura reta simples:
 
Espero que tenham gostado, e até a próxima! Fonte: 1001 dias que abalaram o mundo

Passarelas x Street

Aprenda como adaptar as tendências das passarelas para o seu guarda-roupas e para as ruas.


Balonês ficam bem com saltos, use-as de preferência com peças lisas e neutras na parte de cima.



Paetês caem melhor a noite, vão bem com salto bem alto e pedem peças com cores neutras pra equilibrar o look.



Tons neutros são bem-vindos a qualquer hora do dia. Entretanto se você é um pouco mais "forte" cuidado! Eles evidenciam as curvas, dão sensualidade e ao mesmo tempo discrição e elegância. É possível montar um look completo com cores neutras, pois como as cores são claras o visual não fica carregado. Pedem acessórios dourados.

Constantin Brâncuşi


Constantin Brâncuşi (Hobiţa, Romênia, 19 de fevereiro de 1876 — Paris, 16 de março de 1957) foi o mais célebre escultor romeno e um dos principais nomes da vanguarda moderna.

Estudou na Escola de Artes de Craiova de 1894 a 1898 e depois na escola nacional de Belas Artes de Bucareste de 1898 a 1901. Com o objetivo de completar a sua formação, chega a Paris em 1904 e se inscreve na école nationale supérieure des Beaux-Arts em 1905. O escultor romeno Constantin Brancusi, (1876-1957) foi uma figura central do movimento moderno e um dos pioneiros da abstração. Sua escultura é conhecida por sua elegância visual e uso de materiais sensíveis, combinando a escultura franca do camponês com a sofisticação da vanguarda parisiense. Depois de frequentar a Escola de Belas Artes de Bucareste e da aprendizagem da escultura de August Rodin, Brancusi viajou para Paris em 1904. Brancusi criou sua primeira grande obra, O Beijo, em 1908.
A partir deste momento sua escultura tornou-se cada vez mais abstrata. Passa a operar as formas através do polimento, como se tentasse ao mesmo tempo eliminar da escultura a representação e chegar a seu centro. Ao mesmo tempo, questiona o pedestal a partir da idéia de objeto que media a relação da escultura com o real. Passa, assim, a incluí-los esteticamente no problema da escultura. Entre outras, destacam-se na sua obra a Musa adormecida, A maiastra, O mundo, O pássaro e a Coluna sem fim. A escultura de Brancusi ganhou notoriedade internacional em 1913 Armory Show, em Nova York. Seu atelié em Paris foi preservado depois de sua morte e reconstruído ao lado do Centro Georges Pompidou, o Beaubourg, pelo interesse dedicada ao arranjo de suas esculturas, que em si foi pensado como problema artístico e foi documentado em fotografias e filmes pelo próprio artista.
Isamu Noguchi trabalhou como assistente de estúdio de Brancusi em 1927, Brancusi e lhe ensinou a esculpir a pedra e a madeira. Na década de 1930 Brancusi trabalhou em dois projectos ambiciosos escultura pública, a realizar um templo na Índia para o marajá de Indore e a instalação em Tirgu Jiu, Roménia, de sua Portão do Beijo, Tabela de silêncio e uma versão de 100 pés de altura de ferro fundido da Coluna infinita.
Em sua morte Brancusi deixou o conteúdo de seu estúdio para o Museu de Arte da Cidade de Paris, na condição de o estúdio ser instalado no museu em sua totalidade.






















Adriana Varejão

Adriana Varejão é atualmente uma das figuras mais importantes da arte contemporânea. Participou de mais de 70 exposições em diversos países e ganhou em 2008 um pavilhão dedicado à sua obra no Centro Inhotim de Arte Contemporânea. Participou de diversas exposições nacionais e internacionais, entre elas, na Bienal de São Paulo, Tate Modern em Londres e MoMa em Nova Iorque. Trabalha bastante com azulejos e está entre as mais bem-sucedidas do circuito mundial. Adriana Varejão - Figura de Convite I - Óleo sobre tela - 1997 Sua obra tem como base o período colonial brasileiro e se inspira nos botequin cariocas, mercados de carne e nos banheiros públicos europeus. Através da releitura de elementos visuais incorporados à cultura brasileira pela colonização, como a pintura de azulejos portugueses, ou a referência à crueza e agressividade da matéria nos trabalhos com “carne”, a artista discute relações paradoxais entre sensualidade e dor, violência e exuberância. Seus trabalhos mais recentes trazem referências voltadas para arquitetura, inspirada em espaços como açougues, botequins, saunas, piscinas etc, e abordam questões tradicionais da pintura, como cor, textura e perspectiva.






















Hirotoshi Ito


O japonês Hirotoshi Ito trabalha com pedras, mas de uma forma diferente. Elas são a base para esculturas que recriam todo tipo de coisa. De botas e bolsas a obras mais elaboradas como bocas, um canivete suíço dos Flintstones e tocadores de músicas funcionais