Adriana Varejão é atualmente uma das figuras mais importantes da arte contemporânea. Participou de mais de 70 exposições em diversos países e ganhou em 2008 um pavilhão dedicado à sua obra no Centro Inhotim de Arte Contemporânea. Participou de diversas exposições nacionais e internacionais, entre elas, na Bienal de São Paulo, Tate Modern em Londres e MoMa em Nova Iorque. Trabalha bastante com azulejos e está entre as mais bem-sucedidas do circuito mundial. Adriana Varejão - Figura de Convite I - Óleo sobre tela - 1997 Sua obra tem como base o período colonial brasileiro e se inspira nos botequin cariocas, mercados de carne e nos banheiros públicos europeus. Através da releitura de elementos visuais incorporados à cultura brasileira pela colonização, como a pintura de azulejos portugueses, ou a referência à crueza e agressividade da matéria nos trabalhos com “carne”, a artista discute relações paradoxais entre sensualidade e dor, violência e exuberância. Seus trabalhos mais recentes trazem referências voltadas para arquitetura, inspirada em espaços como açougues, botequins, saunas, piscinas etc, e abordam questões tradicionais da pintura, como cor, textura e perspectiva.
Onde surgiu esse bigode?
O Movember é um movimento anual, que teve início na Austrália e alcançou outros continentes por uma boa causa: a saúde masculina.
A proposta é que os homens (conhecidos como Mo Bros), iniciem o mês de novembro com a cara limpa e ao longo do mês, cultivem um bigode. A ideia surgiu entre um grupo de amigos, e embora pareça uma inocente brincadeira, tem a finalidade de promover conscientização e arrecadar fundos para a pesquisa e tratamento do câncer de próstata e depressão.
As mulheres (conhecidas como Mo Sistas) também participam do Movember, usando bigodes falsos em apoio aos cuidados com a saúde dos tantos pais, irmãos, maridos, namorados e amigos que as rodeiam.
Desde seu início em Melbourne, Austrália, Movember cresceu e se tornou um movimento verdadeiramente global inspirando mais de 1,1 milhões de Mo Bros e Mo Sistas a participar, com campanhas formais na Austrália, Nova Zelândia, os EUA, Canadá, Reino Unido, Finlândia, Holanda, Espanha, África do Sul e Irlanda.
Além disso, Movember está ciente da atividade de Mo Bros e Mo Sistas, apoiando a campanha ao redor do mundo, da Rússia ao Rio de Janeiro.
Independente do país ou cidade, o Movember trabalha para mudar hábitos e atitudes dos homens sobre sua saúde. O movimento procura educar os cidadãos sobre os riscos que enfrentam por falta de conhecimento sobre o próprio corpo, levando-os a agir e aumentando assim, as chances de detecção precoce, diagnóstico e tratamento eficaz. Homem deve sim procurar um médico sempre que possível ou necessário.
Os recursos arrecadados pelo movimento, são administrados pelo Prostate Cancer Foundation of Australia e apoiam uma ampla gama de programas e soluções inovadoras, alinhadas com metas estratégicas nas áreas de educação, conscientização sobrevivência e pesquisa.
Qualquer pessoa pode ser um doador. Basta se registrar no site do movimento como pessoa física, ou como um time, customizar uma página e espalhar a novidade entre os amigos. É possível também, fazer doações através da página de um doador já registrado, sem necessidade de se registrar também.
A BitPix abraçou essa causa. No dia 1º de novembro, os meninos se comprometeram em chegar ao trabalho de cara limpa, deixando apenas os pelos do bigode crescerem até o final do mês. As meninas colaboram com um bigode falso, para dar uma força também. Para quem curte aplicativos, o Movember disponibilizou primeiro para o Iphone, e logo depois na versão Android, o aplicativo do movimento, que providencia ao usuário interagir com a comunidade, visualizar e fazer doções, recrutar outros bigodudos e receber informações atualizadas.
Um dos meus poemas favoritos
O Homem e a Mulher
"O homem é a mais elevada das criaturas.
A mulher é o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o homem um trono;
Para a mulher um altar.
O trono exalta; o altar santifica.
O homem é o cérebro; a mulher o coração, o amor.
A luz fecunda; o amor ressuscita.
O homem é o gênio; a mulher o anjo.
O gênio é imensurável; o anjo indefinível.
A aspiração do homem é a suprema glória;
A aspiração da mulher, a virtude extrema.
A glória traduz grandeza; a virtude traduz divindade.
O homem tem a supremacia; a mulher a preferência.
A supremacia representa força.
A preferência representa o direito.
O homem é forte pela razão; a mulher invencível pelas lágrimas.
A razão convence; a lágrima comove.
O homem é capaz de todos os heroísmos;
A mulher de todos os martírios.
O heroísmo enobrece; os martírios sublima.
O homem é o código; a mulher o evangelho.
O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.
O homem é o templo; a mulher, um sacrário.
Ante o templo, nos descobrimos;
Ante o sacrário ajoelhamo-nos.
O homem pensa; a mulher sonha.
Pensar é ter cérebro;
Sonhar é ter na fronte uma auréola.
O homem é um oceano; a mulher um lago.
O oceano tem a pérola que embeleza;
O lago tem a poesia que deslumbra.
O homem é a águia que voa; a mulher o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço; cantar é conquistar a alma.
O homem tem um fanal; a consciência;
A mulher tem uma estrela: a esperança.
O fanal guia, a esperança salva.
Enfim...
O homem está colocado onde termina a terra;
A mulher onde começa o céu...
Vitor Hugo
Uma descoberta muito útil.
Por Rafaela dos Santos Oliveira
Curso
o primeiro ano de Design de Moda da Faculdade Santa Marcelina (uma das
melhores do país na área) e uma coisa que sempre ouvi dizer (e agora na
faculdade tem se tornado mais frequente) é que as pessoas envolvidas na área de
Moda são fúteis. Sempre achei estranho por que nunca me considerei fútil, mas
sempre pensei levando a mim em consideração e nunca parei para olhar outras
pessoas.
Na faculdade, como todo
mundo sabe, tem aquela leitura obrigatória que todo professor pede.
Tenho
uma professora, Mariana Rocha (não é mera coincidência o sobrenome - sim,
ela é filha da escritora Rute Rocha) comentarista e crítica de moda conhecida e
reconhecida que passou três livros como bibliografia obrigatória: Fashion Design, da editora COSACNAIF
( que considero bom), A Moda por
Erica Palomino (que na minha opinião fala sobre tudo e acaba não falando sobre
nada) e As 100+ O guia de
estilo que toda mulher fashion deve ter de
Nina Garcia.
Do
primeiro, leio capítulos aleatórios dependendo da matéria, do segundo confesso
que foi difícil terminar e do terceiro estou lendo e enfim, este me fez
descobrir por quê as pessoas consideram profissionais e interessados por moda,
pessoas fúteis.
O
livro está dividido em capítulos por ordem alfabética e como o próprio nome já
diz ele é um guia que ilustra quais são as 100 peças fundamentais que uma
mulher fashion deve ter no guarda-roupas.
Como
assim 100 peças? Isso as fundamentais, aquelas peças "chave" ou
"coringa" como preferirem. Fora as outras. Não é difícil que uma
mulher tenha essa quantidade de peças no guarda-roupa, mas pergunte para um
homem quantas peças ele tem no guarda-roupa dele. A maioria vai responder entre
20 a 50 no máximo. E é o certo. Pra quê tanta roupa? Falo isso por mim.
A
escritora fala das peças, como elas podem ser usadas, algumas curiosidades do
tipo quem inventou ou por que aquela peça foi criada (o que é bem interessante)
e cita alguns estilistas ou designers conhecidos.
Quando
li o Código Da Vinci do Dan Brown aprendi muitíssimo por
que cada obra que era citada no livro eu ia pesquisar para ver como era. Com
esse livro (infelizmente) não é diferente.
Um
dos capítulos que me chamou a atenção foi o que falava do colar de pérolas.
"Toda mulher fashion tem que ter um colar de pérolas." Toda mulher
fashion tem que ser feliz, isso sim!
Enquanto
conversava com uma amiga pelo Skype entrei no site de um dos designers que ela
cita no livro. Seu nome é Mikimoto.
Se tiver curiosidade coloque no Google imagens. Confesso que os colares, anéis,
pulseiras, são lindos. Mas aí a grande questão: o preço. A marca dispõe de
colares de 54 mil dólares! Considerando que o dólar está valendo 2,00 reais
faça a conta, 108 mil reais num colar de pérolas. PELOAMORDEDEUS!!!!!!!
Adorei
o protecionismo da presidenta Dilma em aumentar imposto de produtos vindos da
China, na tentativa de segurar a economia, mas confesso ter ido a Feira da
Madrugada (que acontece no bairro do Brás em São Paulo e onde no mínimo 50% dos
produtos vendidos são chineses) e adquirido dois exemplares (falsos claro!) do
famoso colar de pérolas. Mas o detalhe: eu paguei 4,00 reais cada um e voltei
pra casa feliz com uma sacolinha cheia de colares e bugigangas.
Mas
afinal, é mesmo necessário um colar de pérolas? Existe gente que paga isso num
colar? (pior que existe). E aí cheguei a terrível conclusão; as pessoas
envolvidas no mundo da moda são fúteis sim e isso inclui a mim (as vezes).
A
mídia de um modo geral bombardeia nossos sentidos com produtos de todos os
tipos, com propagandas e informações como uma avalanche que vai te engolindo,
na finalidade de te fazer mais consumista e querer mais, sempre mais.
Esse
livro trata disso e a cada página que eu leio e que pesquiso sobre aquele
determinado estilista me deixa mais enojada e descontente da carreira que eu
amo tanto. Claro que não é esse livro que me fará desistir do sonho de uma
vida, mas provar para a sociedade e pra si mesmo a diferença que existe entre
as pessoas é tarefa difícil.
Cheguei
a conclusão (e não é definitiva) que as pessoas se vestem como querem e como se
sentem bem e feliz. Não importa se eu, ou a Mariana Rocha ou a Constansa
Pascolato não goste. Importante mesmo é a pessoa estar feliz. E é felicidade
que a gente busca não é mesmo?
Então
a minha dica pra estar sempre na moda, seja feliz!
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