Iaí minha gente, tudo bem com vocês???
Hoje vamos falar da minha especialidade, a bolsa!
Inicialmente as bolsas eram pequenos sacos fechados por cordões, destinados a carregar moedas, coisas miúdas de uso pessoal ou pequenos objetos que as pessoas queriam que estivessem perto de si.
Em 1991 a múmia de Otzi, descoberta na Europa e conhecida como “homem de gelo” que viveu a mais de 5 mil anos, fora encontrada consigo uma pequena bolsa de couro, onde este carregava objetos necessários para fazer fogo.
Com o passar do tempo e o hábito de viajar as bolsas foram se tornando cada vez mais utilitárias, variando seu tamanho, forma e materiais de confecção.
A partir de meados do século XX, tornaram-se itens indispensáveis de moda e a partir dos anos de 1960, com o início da febre das grifes e logos, começaram a possuir importância cada vez maior no mundo da moda. A bolsa Chanel em couro martelassado e com alças de correntes entremeadas com fita de couro (a famosa 2.55) tornou-se um ícone e percorreu incólume o século XX chegando ao XXI em materiais como jeans, e incontáveis cores e tamanhos.
Nos anos 90 a italiana Prada conseguiu revolucionar esse mercado com um simples modelo de bolsa de nylon preto e logo cravado em um pequeno triângulo de metal. A partir dos anos 90, as bolsas de grife se tornaram sinônimo de passaporte social, reconhecíveis em qualquer lugar do mundo capazes de conferir o tão status desenhado pela burguesia.
Por falar em bolsa, é como falar da própria feminilidade, uma vez que está associada ao órgão sexual feminino, da mesma forma que a gravata está associada ao órgão masculino. Graças a tal simbologia, a mulher sempre está avida (normalmente de maneira insconsciente) à novas bolsas e se possível, de grifes famosas para passar a ideia de prestígio e qualidade. Talvez também por isso, é que se considera tão indecoroso ao homem mexer em uma bolsa feminina. É como se a figura masculina estivesse tocando na intimidade da mulher.
Segundo o “Disctionary of costume and fashion” o significado de bolsa é:
Handbag: 1. Soft or rigid bag carried in hand or on arm. Size, shape, handle, etc. , depend on fashion. Used by womenas container for money and pocket-sized acessories. First popular about 1910 .
Apesar da grande variedade de modelos 4 especialmente fundamentais, considerados inspiração para todos os outros modelos.
- Jackie O
- Birkin
Existem ainda outros modelos que veremos a seguir:
- Tote: bolsa grande com duas alças . Outro modelos clássico de Tote é a Neverfull da Louis Vitton.
- Satchel: tem uma tampa, uma alça pequena, é uma alça grande
- Saddle: parece uma dela para cavalos
- Messenger: maior que a Satchel e mais informal. Para usar atravessada, aqui chamamos de bolsa carteiro. Quando for muito pequena, chama-se Sling Bag.
- Hobo: bolsa grande, de ombro, com apenas uma alça que geralmente é a continuação da bolsa
- Clutch: bolsa pequena, retangular, sem alça. Se for fina pode ser chamada de bolsa envelope
- Doctor: parece uma antiga maleta de médico. O modelo mais famoso é a Speedy também da LV.
- Minaudiere: é uma bolsa parecida com a clutch porém com pedraria, pode ser classificada como uma joia
- Bucket: bolsa saco. Tamanhas médio com um cadarço de amarração e alça transversal.
- Baguete: bolsa proporcionalmente pequena, corpo e alça pequenos, usada de baixo do braço, pode ter a opção de regulador mas o mais comum é a com alça curta.
- Backpack: mochila pequena feita em material mais nobre que as esportivas
- Barrel: traduzindo, é uma bolsa com formato de barril, costuma ser grande em tamanho. A LV tem um modelo bastante conhecido
- Flap: a tampa é que fecha a bolsa. A chanel 2.55 é um bom exemplo
- Crossbody: alça comprida para usar atravessado no corpo
E me contem aqui, vocês conheciam todas essas denominações?
Espero que tenha gostado e até a próxima!
DICKEN, Mary Books - A dictionary of costume and fashion, Historic and Modern. Mineda, Nejw York. Dover Replications, INC. , 1999
GARCIA, Nina - As 100+ O guia de estilo quebrada mulher deveria ter. Tradução Fátima Santos , 2009, editora Best Seller Ltda, Rio de Janeiro
SABINO, Marcos - Dicionário de moda, Rio de Janeiro, 2007, Elsevier.